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Centro Antigo

O território do Centro Antigo de Salvador compreende tanto o núcleo fundacional dessa que  é a primeira cidade colonial e capital do Brasil, como um território expandido no entorno desse núcleo tradicional, moldado tanto pela saída das elites desde fins do século XIX - em um movimento que busca signos, formas e localizações urbanas da modernidade -, quanto pela despossessão de populações afro-indígenas e dissidentes em seus territórios pretéritos, reiteradamente desmantelados por intervenções modernizadoras.

Se considerarmos as delimitações formais da Operação Urbana Consorciada (OUC) do Centro Antigo e dos bairros de Salvador, trata-se de um território de 826,11 ha, abrangendo diretamente 20 bairros, no todo ou em parte, quais sejam: Lapinha, Nazaré, Centro, Tororó, Barris, Garcia, Macaúbas, Barbalho, Saúde, Centro Histórico, Santo Antônio, Comércio, Baixa de Quintas, Caixa D'água, Brotas, Federação, Matatu, Engenho Velho de Brotas, Acupe, Boa Vista de Brotas. 

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A Tarde. 2015.

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Políticas patrimoniais submetidas aos interesses da economia do turismo conduzindo a refuncionalização do Centro Histórico associada a despossessão de territórios afro-indígenas; ações gentrificadoras da iniciativa privada em bairros como 2 de Julho e Santo Antônio; vulnerabilização e abando pelo Estado em bairros populares com a Gamboa de Baixo; situações de risco que ameaçam a permanência da(o)s moradora(e)s, como no caso da Ladeira da Preguiça, são alguns dos processos urbanos ativos no Centro Antigo. Contudo, em meio e para além dessas ameaças, esse território também é marcado por práticas coletivas e renovadas iniciativas de associações, coletivos e movimentos sociais, mobilizadas em lutas por melhores condições de vida na cidade.

CAUBR. 2015

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